mas que seja infinito enquanto dure ..."
Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19
de Outubro de 1913, na cidade do Rio de Janeiro - RJ, e pertenceu à segunda
geração do Modernismo no Brasil. Era filho de Clodoaldo Pereira da Silva
Moraes, funcionário da prefeitura, poeta, violonista amador, e de Lídia Cruz de
Moraes, pianista também amadora.
Viveu toda a sua infância
no Rio, tendo nascido no bairro da Gávea, aos três anos se mudou para Botafogo
para morar com os avós e estudar na Escola Primaria Afrânio Peixoto.
Em 1929 concluiu o curso
ginasial e a família retornou para a Gávea. Nesse mesmo ano ingressou na
Faculdade de Direito do Catête e se formou em Direito em 1933, ano em que
publicou “O Caminho para a Distância”, seu primeiro livro de poesia. Em 1935,
recebeu o prêmio Filipe d’Oliveira pelo livro Em 1935, seu livro Forma e
exegese. Nos anos
seguintes publicou ainda muitos poemas e ficou conhecido como um dos poetas brasileiros que mais conseguiu traduzir em
palavras o sentimento do amor, tornando-se assim um dos poetas mais populares
da Literatura Brasileira. Vinícius de Moraes Faleceu no Rio de Janeiro, no dia
09 de julho de 1980.
Fonte: http://www.infoescola.com/escritores/biografia-de-vinicius-de-moraes/
Análise dos
poemas:
Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Análise deste poema: No poema o autor fala sobre uma velha amizade que
havia se acabado, mas que agora renasceu uma nova amizade. Ele se sente feliz
ao perceber que apesar de tantos erros no passado, seu amigo lá no fundo era a
mesma pessoa, com os mesmos sentimentos.
A escolha do poema foi
feita com base no tema, pois a amizade é algo que acontece na vida de qualquer
pessoa, é sempre bom ter amigos por perto, pessoas que trazem felicidade as
nossas vidas.
Pela luz dos olhos teus
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar
Análise deste poema: O poema
retrata e encontro de duas almas gêmeas através do olhar. O autor está ansioso
e já não pode esperar, quando seu olhar encontrar o de sua amada, ele conclui
que seu desejo é se casar.
A
escolha do poema foi baseada no assunto principal, algo que acontece no
cotidiano, que é o amor. O quão bom é sentir a paixão e isto estar escrito em
alguns versos.
Amor em paz
Eu amei
Eu amei, ai de mim, muito mais
Do que devia amar
E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar
Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz
E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz
Eu amei
Eu amei, ai de mim, muito mais
Do que devia amar
E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar
Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz
E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz
Análise deste poema: No poema "o amor em
paz" o eu lírico relata um possível amor frustrado. Ele sabendo que iria
sofrer optou por amor. Quando ele menos espera, encontra o verdadeiro amor em
outra pessoa e teve certeza que não sofreria mais como anteriormente, mas
ressalta que um amor desfeito é triste e deixa cicatrizes.
Escolhi
este poema, pelo simples fato de relatar a verdade, pois quando um amor acaba é
muito triste para as pessoas que estão envolvidas, porém quando se encontra um
amor novo, onde você encontra paz naquela pessoa e ela te completa é algo que
nos causa felicidade.
Fonte:
http://pensador.uol.com.br/frase/NTQ1OTg/
http://pensador.uol.com.br/frase/NDUzNjgy/
http://pensador.uol.com.br/frase/MjExNDQ4/
Analisado pela aluna Rayane Silva, nº32
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