‘‘O segredo é não correr atrás das borboletas...
É cuidar do jardim para que elas venham até você’’.
Mário Quintana foi um importante
escritor, jornalista e poeta gaúcho. Nasceu na cidade de Alegrete (Rio Grande
do Sul) no dia 30 de julho de 1906. Trabalhou também como tradutor de
importantes obras literárias. Com um tom irônico, escreveu sobre as coisas simples
da vida, porém buscando sempre a perfeição técnica. Na fase adulta, Mário
Quintana foi trabalhar na Editora Globo. Começou a atuar na tradução de obras
literárias. Durante sua vida traduziu mais de cem obras da literatura mundial.
Entre as mais importantes, traduziu “Em busca do tempo perdido” de Marcel
Proust e “Mrs. Dalloway” de Virgínia Woolf. Com 34 anos de idade lançou-se no
mundo da poesia. Em 1940, publicou seu primeiro livro com temática infantil: “A
rua dos cataventos”. Volta a publicar um novo livro somente em 1946 com a obra
“Canções”. Dois anos mais tarde lança “Sapato Florido”. Porém, somente em 1966
sua obra ganha reconhecimento nacional. Neste ano, Mário Quintana
ganha o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira dos Escritores, pela obra
“Antologia Poética”. Neste mesmo ano foi homenageado pela Academia Brasileira
de Letras. Faleceu na capital gaúcha no dia 5 de maio de 1994, deixando uma herança
de grande valor em obras literárias.
Fonte:
http://www.suapesquisa.com/biografias/mario_quintana.htm
Análises dos poemas:
Do amoroso
esquecimento
Eu agora — que
desfecho!
Já nem penso mais em ti…
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Já nem penso mais em ti…
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Análise do poema: O poema aborda o amor como tema
principal, o eu-lírico diz que a pessoa amada já foi esquecida, porém ela nunca
irá esquecer-se da pessoa. Assim podemos entender que, o sofrimento que ela
causou ao eu-lírico foi esquecido, já o amor que um sentiu pelo outro está
guardado tanto na memória, quanto no coração.
Escolhi este poema pelo simples fato de relatar a
verdade, pois nunca vamos esquecer alguém que mudou nossa vida, que amamos e
dedicamos nosso tempo, jamais iremos esquecê-la, uma recordação que sempre será
lembrada.
Poeminho do Contra
Todos esses que aí
estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho!
Atravancando meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho!
Análise do poema: Em poucas palavras,
Quintana consegue deixar subentendido o fato de que ele será lembrado por
muitos e os poetas tradicionais serão esquecidos. O autor era criticado por sua
linguagem ser simples e pouco tradicional, assim criou este poema. Dizendo que
todos os autores que estão aí tentando atrapalhar sua carreira, serão deixados
para trás e ele será lembrado por seus leitores.
Escolhi este poema pelo fato de que, todos aqueles
que estiverem ‘‘atrasando’’ o lado das pessoas irá ser deixado para trás e
certamente a pessoa em questão ficará e será lembrada, mesmo que tentem te
derrubar, iremos superá-las. No verso ‘‘Eles passarão’’, seria passar a vida
por passar e o último ‘‘Eu passarinho’’ viverá se arriscando e obtendo sucesso.
Relógio
O
mais feroz dos animais domésticos
é o relógio de parede:
conheço um que já devorou
três gerações da minha família.
é o relógio de parede:
conheço um que já devorou
três gerações da minha família.
Análise do poema: O tema abordado no
poema é o tempo. No primeiro verso ele compara o relógio em si com um animal
doméstico, dizendo que ele é feroz, pois não podemos controlar o tempo. Se
perdemos tempo com algo, não podemos voltar atrás. Dizendo nos últimos versos,
que o tempo passa e não percebemos, deixando de aproveitar o precioso tempo que
temos com nossos familiares, muitas vezes não damos o devido valor as pessoas
que mais amamos assim o tempo passa, elas se vão e são guardados na memória e
jamais serão esquecidos.
Escolhi esse poema, pelo motivo de
falar sobre o tempo. Quer dizer que o tempo passa em um piscar de olhos e não
percebemos, mostrando a realidade, ‘‘esnobamos’’ o tempo, achando que vai
durar, mas quando percebemos ele já passou
Analisado pela aluna
Mariana dos Santos Silva, nº28
Gostei!
ResponderExcluirSucinta, mas objetiva. Gostei!
ResponderExcluirOque o passarinho tem a ver com arriscar e ter sucesso?? O Sentido é eles são grandes eu sou pequeno.
ResponderExcluirMuito bom preciso ler mais poemas.
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